Alasca, “A Última Fronteira”

Na imaginação de muitos dos seus visitantes, o Alasca é sinónimo de vida selvagem e o fim do mundo, o que se reflete na alcunha dada pelos outros estados americanos de "a Última Fronteira". Os seus visitantes são normalmente apaixonados pela forma mais autêntica da natureza: vastos espaços que alternam entre cristalinos glaciares azuis até à vegetação profundamente verde, que faz com que o homem se sinta como um intruso na presença da Mãe Natureza.

Organizar uma viagem ao Alasca requer um planeamento mais meticuloso do que para outras regiões, a começar pela época do ano durante o qual a visitar determinados sítios: durante a maior parte do ano apresentam-se baixas temperaturas e pouca luz solar. A melhor época para desfrutar de temperaturas aceitáveis é do final de abril a setembro, mas caso queira desfrutar do espetáculo único que é a aurora boreal, terá que visitar o Alasca durante o inverno e enfrentar temperaturas muito abaixo de zero! O verão é quente, e com o fenómeno do sol da meia-noite, é fácil para os turistas aproveitarem o máximo do dia, mas em algumas áreas este período coincide com o tempo de chuvas mais intenso.

De qualquer maneira, uma viagem ao Alasca é definitivamente recomendada a quem adora aventuras. É uma experiência inesquecível, cheia de surpresas e emoções. O Alasca é a terra do urso-pardo, das corridas ao ouro, e da natureza intocada. Grande parte do território é gerido enquanto florestas nacionais, parques nacionais ou refúgios nacionais para a vida selvagem – que é a palavra operante outra vez, selvagem.

Uma maneira particularmente interessante de conhecer melhor os belos recantos mais inacessíveis do Alasca é pela água, através de labirintos de ilhas no meio de icebergues. Uma maneira de fazer isso é através dos muitos cruzeiros pela Inside Passage (uma das cinco regiões do Alasca, sendo as outras Southcentral , Interior, Southwest e Far North). O Parque Nacional Glacier Bay, que é rodeado pelo mar, montanhas acidentadas, glaciares e rios impossíveis de atravessar, é também o melhor local do mundo para avistamentos de baleias jubarte, que pescam e cantam, e ocasionalmente fazem malabarismos na água. Também é possível avistar leões marinhos, ursos, cabras montanhesas, e mais de 200 espécies de pássaros. O acesso só é possível através de pequenos aviões ou ferries, com ponto de partida da pequena vila Gustavus.

Regra geral, os maiores cruzeiros cobrem a rota entre Vancouver (Canadá) e Juneau, a capital do Alasca, desde a qual é possível admirar de perto os glaciares. A vista é de roubar o fôlego: o horizonte está sempre rodeado de cadeias de altas montanhas, e a vida selvagem visível desde os navios incluem baleias jubarte, orcas, focas, leões marinhos, águias e ursos a correrem à distância, talvez incomodados com o ruído dos motores.

Outra maneira de explorar esta área, assim como as outras regiões, é via hidroplanos, que podem mesmo serem considerados o táxi do Alasca, já que existem tantos, e por que são indispensáveis para alcançar muitas zonas do estado.

Deixando para trás as gélidas águas dos fiordes, mais a norte chegamos a Anchorage, a maior cidade do Alasca, que muitos chegam a pensar estar “fora do seu elemento” enquanto um grande conglomerado urbano onde reina a natureza! Mas a cidade é agradável, com excelentes restaurantes e grandes oportunidades para fazer compras.

A sul de Anchorage está a Kenai Peninsula, um conjunto de montanhas, fiordes, trundas e glaciares, assim como a área recreacional mais popular do país. Muitas das cidades desta área são pitorescas, como por exemplo Homer, uma bela vila pesqueira em Soldotna.

A 382 km norte de Anchorage está o Parque Nacional Denali, onde uma pausa de alguns dias é imperativa: aqui é possível admirar lagos, florestas e rios gorgolejantes. O Parque Nacional Denali cobre uma área superior a 6,000,000 acres (2,428,140 hectares), uma extensão maior que o estado de Massachusetts. Aqui se encontra o Monte McKinley, com o pico mais alto da América do Norte (a 6,194 m acima do nível do mar). Dentro do parque é possível ter alojamento numa variedade de acampamentos ou hospedarias, e viajar através de comboio ou autocarro.

O parque também é conhecido por causa do famoso autocarro abandonado nº 142, onde, a 6 de setembro de 1992, foi encontrado o corpo de Christopher McCandless – um jovem de 24 anos que decidiu mudar-se para o Alasca, e obter sustento apenas do que encontrasse na natureza, e cuja história tornou-se o tema de um livro e filme de sucesso chamado "Into the Wild",  Como consequência, o parque há muito que se tornou um local de “peregrinação” para cada vez mais visitantes que são apaixonados pela história de Christopher. Alguns visitantes, no entanto, refazem o caminho de McCandless sem possuírem o equipamento e conhecimento necessários, e cada vez mais existem pedidos de ajuda e resgate vindos dessa área.

Não é barato passear pelo Alasca, mas uma jornada por comboio pode ser uma das maneiras mais económicas e impressionantes de ver o estado. Por exemplo, pode-se iniciar a jornada entre Seward e Fairbanks, passando por Anchorage. Os vagões panorâmicos, com as icónicas cores amarelo e azul, têm enormes janelas que continuam no teto. Fairbanks está localizada no vale do Rio Tanana, junto ao Círculo Polar Ártico. Não é realmente uma cidade, mas sim um pequeno centro urbano pontilhado com casas de atmosfera perfeitamente encantadora.

A nossa sugestão é apreciar tudo o que o Alasca tem para oferecer, o que resultará certamente numa viagem “diferente”, até mesmo porque estar no Alasca é como estar num planeta à parte. Assim, só falta começar a organizar para uma experiência inesquecível, sem esquecer de solicitar a sua autorização ESTA antes de viajar, que estará pronta em apenas 24 horas!

 

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Formulário ESTA

Para registar o seu ESTA on-line, irá precisar do seu passaporte, um endereço de correio eletrónico e um cartão de crédito ou débito. Se todos os dados estiverem corretos, e após verificação dos mesmos, a sua autorização ESTA será enviada em poucos minutos.

Data prevista de partida deve ser após 18/04/2024.

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